
My rating: 4 of 5 stars
Como um escritor altamente conservador narra, para um público também conservador, uma história carregada de sensualidade e erotismo, e ainda se permite rechaçar qualquer acusação de libertinagem?
Simples: pegue uma mulher pra heroína, faça-a parecer pura de alma, embora corrompida em seu corpo, e dê a ela o único final capaz de manter respeitável sua história.
Qualquer semelhança com "Uma Linda Mulher" e "La Traviata" não é mera coincidência. Parece que o inconsciente coletivo adora a ideia de acreditar no "anjo" ainda puro dentro de toda mulher "caída".
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