domingo, 20 de novembro de 2016

Review: Diva

Diva Diva by José de Alencar
My rating: 3 of 5 stars

Não estamos aqui diante de uma história marcante. Apenas da beleza narrativa de um amor de época, das idealizações típicas do Romantismo de um país culturalmente imaturo, como era o Brasil de Alencar. Mesmo assim, ou talvez exatamente por isso, ler Diva é cercar-se de uma atmosfera afável, respirar sua leveza e recobrar a coragem para encarar nossa pedreira real.

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sábado, 12 de novembro de 2016

Review: Teoria Elementar dos Conjuntos

Teoria Elementar dos Conjuntos Teoria Elementar dos Conjuntos by Edgard de Alencar Filho
My rating: 5 of 5 stars

O livro de Edgard de Alencar Filho sobre esse tema é o mais bem escrito que já pude ler. Acessível, completo, rigoroso. Pena estar esgotado há muitos anos. Se quiser o seu, só procurando em sebos.

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terça-feira, 8 de novembro de 2016

Review: O Grande Conflito

O Grande Conflito O Grande Conflito by Ellen G. White
My rating: 5 of 5 stars

Relato chocante e tocante da história da cristandade, complementado com pesada escatologia. Requer alguma fibra emocional e intelectual pra ser lido.

Ellen G. White consta de várias listas de mulheres mais influentes da história americana. Pioneira da Igreja Adventista do Sétimo Dia, líder intelectual e espiritual, tida como profetisa pela igreja que ajudou a fundar e organizar. De todos os seus livros, este é sem dúvida o mais influente, tanto para adventistas quanto para os que não partilham da fé que eles professam.

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Review: Utilizando UML e Padrões: Uma introdução à análise e ao projeto orientados a objetos e ao Processo Unificado

Utilizando UML e Padrões: Uma introdução à análise e ao projeto orientados a objetos e ao Processo Unificado Utilizando UML e Padrões: Uma introdução à análise e ao projeto orientados a objetos e ao Processo Unificado by Craig Larman
My rating: 4 of 5 stars

Eu programo há quase três décadas (sim, não sou mais tão jovem. :-) ). Na primeira década, eu era fluente em programação estruturada. Era fácil divisar uma solução mesmo para problemas de razoável complexidade. Aí veio a programação orientada a objetos. Eu aprendi. Aprendi bem. Na teoria.

Na prática, toda vez que me deparava com um problema, meu raciocínio só me guiava pelo refinamento passo a passo de um algoritmo, técnica usual em programação estruturada. Eu simplesmente não sabia *pensar* orientado a objetos.

Agradeço a Craig Larman e a este livro. Eles me ensinaram a pensar em um novo paradigma. Hoje, eu enxergo com facilidade qualquer problema computacional em termos de objetos, classes, métodos, mensagens, eventos, essas coisas.

Recomendo a todo desenvolvedor.

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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Review: O Universo Numa Casca De Noz

As ilustrações são bonitas, Hawking tem um senso de humor apurado e sutil (se bem que muita gente não vai perceber suas ótimas piadas). Mas confesso que me decepcionei um pouco com este livro. De Stephen Hawking eu esperava mais: texto mais claro, analogias mais interessantes, enfim, um livro inteligível para o público leigo. Não é. Ok, eu sou leigo, então o problema pode estar comigo. Mas faço minhas as palavras, que cito de memória, de uma resenha da época em que o livro foi lançado: Leia; mas se você não entender p-brana nenhuma, acredite: a culpa não é sua. :-)

domingo, 6 de novembro de 2016

Review: Cinco Minutos

Iracema / Cinco Minutos Iracema / Cinco Minutos by José de Alencar
My rating: 3 of 5 stars

Cinco Minutos

"Isto prova que a pontualidade é uma excelente virtude para uma máquina; mas um grave defeito para um homem."

Assim termina a narrativa de fato dessa pequena história que pretende mostrar como o rumo de uma vida inteira pode mudar por conta de um evento tão fortuito quanto um pequeno atraso.

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sábado, 5 de novembro de 2016

Lucíola

LucíolaLucíola by José de Alencar

My rating: 4 of 5 stars


Como um escritor altamente conservador narra, para um público também conservador, uma história carregada de sensualidade e erotismo, e ainda se permite rechaçar qualquer acusação de libertinagem?

Simples: pegue uma mulher pra heroína, faça-a parecer pura de alma, embora corrompida em seu corpo, e dê a ela o único final capaz de manter respeitável sua história.

Qualquer semelhança com "Uma Linda Mulher" e "La Traviata" não é mera coincidência. Parece que o inconsciente coletivo adora a ideia de acreditar no "anjo" ainda puro dentro de toda mulher "caída".



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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Review: O Tronco do Ipê

O Tronco do Ipê O Tronco do Ipê by José de Alencar
My rating: 4 of 5 stars

Há quem diga que José de Alencar é, quando muito, medíocre. Pode ser. Mas é preciso levar em conta que ele foi um pioneiro do romance nacional, desbravando um gênero, até então, quase irrelevante em nossa literatura. O Tronco do Ipê é uma leitura agradável, uma viagem saborosa ao ambiente rural de um Brasil que nem existe mais. Romântico, no sentido usual de narrar uma história de amor - não sem um drama no entorno deste, claro -, também o é no sentido mais nobre, o de situar-se no período do Romantismo Brasileiro.

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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Review: Origens: Relacionando a Ciência com a Bíblia

Origens: Relacionando a Ciência com a Bíblia Origens: Relacionando a Ciência com a Bíblia by Ariel A. Roth
My rating: 2 of 5 stars

Livro para já convertidos ao criacionismo. Incapaz de defender sua tese com sólida evidência científica, seu argumento central resume-se a expressar dúvidas anódinas sobre o conjunto de evidências da evolução e sobre a ciência como um todo.

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terça-feira, 1 de novembro de 2016

Review: A Trindade

A Trindade A Trindade by Woodrow Whidden
My rating: 3 of 5 stars

Exposição acessível de como A Trindade se tornou uma doutrina central para a maioria absoluta da cristandade e, por fim, para a Igreja Adventista do 7º Dia.

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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Review: Jeito de matar lagartas

Jeito de matar lagartas Jeito de matar lagartas by Antonio Carlos Viana
My rating: 5 of 5 stars

Nunca fui muito fã de contos. A natureza low profile dessa forma literária sempre me fez recear ter de ler histórias rasas e insípidas. Por isso fujo deles. Por medo. Não fugi destes. E como valeu a pena! Li o livro em duas sentadas, não por pressa, mas pelo enorme prazer de imergir nos tipos humanos mais variados e, ainda assim, feitos tão familiares pela prosa concisa, cotidiana, coloquial e, ao mesmo tempo, impecável do autor. Faço esta última observação porque, estando sempre a ler livros ou textos jornalísticos "sérios", desespera-me ver traduções pavorosas, erros de concordância, conjugações mancas e outros defeitos que não deveriam provir das mãos de profissionais da palavra. Antonio Carlos Viana acerta até quando reproduz à perfeição os deslizes da linguagem falada. Um alívio, ainda mais vindo de um quase conterrâneo.

Mas não se engane: não é a gramática que faz deste um livro especial. É a imaginação poderosa do autor, que possibilita ao leitor viver tão intensamente tantas vidas em tão poucas páginas. Senti-me mais humano durante cada uma das histórias. Uma sensação quase esquecida, tão longe vai o tempo em que me permitia esse sair de mim mesmo pra sentir e ver o mundo pelos olhos de outros.

Obrigado, Antonio.

Obrigado, Aglacy.

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sábado, 8 de outubro de 2016

Review: Éramos Seis

Éramos Seis Éramos Seis by Maria José Dupré
My rating: 3 of 5 stars

À primeira vista, parece um livro menor. Não é. Premiado pela Academia Brasileira de Letras, conta uma história de início quase bucólica, de uma São Paulo que já foi bem mais acolhedora. Mas o "Éramos" do título não deixa dúvidas: a vida não será sempre tranquila pra essa família sobre a qual se abatem as agruras que afligem indiscriminadamente os seres humanos, mesmo os que menos merecem.

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domingo, 2 de outubro de 2016

Review: Como Jesus se tornou Deus

Como Jesus se tornou Deus Como Jesus se tornou Deus by Bart D. Ehrman
My rating: 5 of 5 stars

Pra alguém que ama História como eu, este é um livro difícil de largar. Seus relatos vívidos, seus comentários sagazes, suas expressões hilárias (como assim, "a ascensão física de um corpo real ossudo e comedor de peixe"?!), sua fartura de citações contemporâneas aos fatos discutidos, tudo contribui para tornar prazerosa sua leitura.

Ao contrário de "Jesus: A Biografia" (http://abelardicas.blogspot.com.br/20...), esta é obra de um descrente. Como tal, pode doer nas almas mais sensíveis, que não admitem nenhuma insinuação de que Jesus seja qualquer outra coisa senão Deus em sua plenitude. Mas é um livro respeitoso. Claro, fundamentalistas consideram respeitoso apenas o que reforça suas crenças. Estes se sentirão desrespeitados. Não é o meu caso.

Não quero entregar o conteúdo, mas preciso pontuar um aspecto que me saltou aos olhos. A vastíssima maioria do cristianismo atual abraça e defende a doutrina da Trindade, considerando-a ponto central e inegociável de sua fé. Mas, é claro, sempre houve e sempre haverá os que acreditam diferente, por achar que tal doutrina corrompe e afronta o monoteísmo, roubando de Deus a singularidade de sua glória. Longe de mim dizer quem tem razão. No entanto, ler de um não cristão como a crença na deidade plena de Jesus se desenvolveu ao longo do tempo reforçou em mim uma convicção antiga: a alternativa seria rasgar as Escrituras.

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sábado, 17 de setembro de 2016

Jesus: A Biografia

Jesus: A BiografiaJesus: A Biografia by Jean-Christian Petitfils

My rating: 5 of 5 stars


O livro me surpreendeu logo de cara. Trata-se de um estudo profundamente erudito acerca do Jesus histórico, mas, inesperadamente pra mim, escrito por um homem que crê no Jesus teológico.

Concluída a leitura, minha surpresa inicial transformou-se quase em gratidão. O autor foi capaz de defender com enorme competência a historicidade dos evangelhos, especialmente o de João (mais uma surpresa!), dissipando a pesada bruma de lenda e mito que nos últimos séculos as mentes mais céticas fizeram baixar sobre essas narrativas, a ponto de tornar razoável duvidar até da mera existência de Jesus.

O historiador ainda se atreve a demonstrar que, dentre tantas relíquias supostamente ligadas a Jesus, três merecem o selo de autenticidade: o sudário de Turim (o Santo Sudário), o sudário de Oviedo e a túnica de Argenteuil. A crer no escritor, cristão nenhum precisa temer pela realidade material e histórica do Cristo, da qual há evidência concreta, visível, passível de estudo e capaz de resistir às análises mais rigorosas. Um tesouro para o estudante de história; um alento à fé.

Por falar em fé, se a sua depende de crer na infalibilidade textual dos evangelhos, ou da Bíblia inteira, fique longe de um livro como este: o historiador não hesita em apontar falhas e contradições, internas e externas, do texto sagrado. Internas, as que fazem um evangelista desmentir outro; externas as que são desmentidas pela história. Quem entende bem o conceito de inspiração sabe que isso é mais que natural. Da minha parte, tais ressalvas apenas tornam mais críveis tanto este livro quanto os próprio evangelhos.

Minha única queixa: a tradução. A Benvirá precisa fazer um cuidadoso trabalho de revisão para reimpressões e edições futuras se não quiser comprometer a credibilidade de uma obra tão valiosa e da própria editora.



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sexta-feira, 10 de junho de 2016

O mito do amor materno

Ano passado, tive com amigos um pequeno debate sobre o tema. Gostaria de deixar registradas aqui minhas considerações – só a parte escrita – a respeito.

Assisti à entrevista de Elisabeth Badinter (http://veja.abril.com.br/multimidia/video/o-culto-da-mae-perfeita-e-diabolico-com-as-mulheres-afirma-elisabeth-badinter). Entrevista linda, também por conta da graça da entrevistadora, Betty Milan. Não lembro de uma conclusão da entrevistada que eu não corrobore. Mas, em lógica, é possível chegar a conclusões verdadeiras a partir de premissas falsas (Todo cavalo voa. Pégaso é um cavalo. Logo, Pégaso voa.). A filósofa alicerça sua obra numa premissa falsa.

O amor materno não é mito. O instinto materno não é mito. Se lhes serve de consolo, vale o mesmo para amor e instinto paternos. Vale o mesmo para o amor de um casal. Estão todos fundado no instinto de perpetuação (dica: a homoafetividade desvia-se tanto desse instinto quanto o amor a uma criança adotada). A título de analogia, acrescento que, por instinto de sobrevivência, desenvolvemos o amor entre amigos e até o amor a Deus, exista Deus ou não. Não consigo deixar de mencionar que até torcer para um time se baseia nesse mesmo instinto. Essas coisas estão inscritas no nosso DNA, fazem parte da nossa natureza biológica e ainda não foram anuladas pela racionalidade nem pela cultura. Raios, vocês são psicólogos, nunca ouviram falar de sublimação?

Antes que eu esqueça, esses instintos, de pessoa pra pessoa, variam desde o irrelevante até o inescapável, com uma grande faixa de “normalidade” no meio.

Coisa totalmente diferente é a pressão cultural para que mães sejam amorosas, dedicadas, altruístas, abnegadas, felizes e satisfeitas com a maternidade e, pior ainda, com a subalternidade que esse papel supostamente lhes impõe. Ainda que a opressão de gênero seja removida dessa equação, ser tão “perfeita” é impossível para quase qualquer mulher que já tenha caminhado sobre a face da terra. Mais uma vez: se lhes serve de consolo, nos últimos tempos, os pais – sim, os homens – também têm sofrido essa pressão. Eu sei.

O cerne da nossa discussão foi: o instinto, ou amor, materno é mito? Não. Mil vezes não. Mito é a maternidade idealizada, que permite acusar de desnaturada toda mãe que não alcança esse “ideal”. Ou seja, toda mãe. “O culto da mãe perfeita é diabólico com as mulheres”.

Num dado momento, C. disse que o papel desse instinto é mínimo, que o componente cultural é preponderante. Se, por mínimo, C. quer dizer minoritário, eu concordo. Cérebros enormes e milênios de cultura têm suplantado em grande medida nossa programação genética, inclusive nos aspectos relacionados a maternidade, paternidade, reprodução e a diversas formas de amor. Nesse caso, nossa discussão girou em torno de diferenças de linguagem, e só.

Mas se mínimo quer dizer ínfimo ou irrelevante, discordo frontalmente, e pelas poucas razões acima. Nossa discussão, nesse caso, não gira em torno de diferenças de linguagem, mas do peso que damos aos componentes de uma realidade. Negar o que não pode ser negado, em nome de sei lá quantas elaborações mais ideológicas do que científicas, só leva a propor soluções erradas para problemas que já são difíceis o suficiente sem essas distorções, quanto mais com elas.

O mito do amor materno é um ótimo título pra vender um livro, mas só pode ser tomado como verdade se interpretado como “a concepção usual de como deve ser a maternidade é um mito”. Se entendido como “o amor materno não é natural, mas uma mera construção cultural”, trata-se apenas de um slogan ideológico sem amparo na realidade. Parafraseando C., é cansativo desenterrar o óbvio oculto sob um amontoado de slogans.

domingo, 27 de março de 2016

Estupro coletivo

Suponhamos o seguinte cenário, nada inverossímil: moça bonita, com roupa provocativa, caminha à noite num trecho não muito recomendável da cidade. Sozinha. Acontece o “inevitável”. Ela é cercada por um bando de marginais, que a levam para um beco escuro e perpetram um dos crimes mais hediondos já inventados: um estupro coletivo. Agora vamos “ao que interessa”: de quem é a culpa?

A pergunta acima faz sentido? Não conheço mente sadia que responda “sim”. Mas conheço mentes doentes que vão além e dizem: “Da moça, claro. Ela não devia estar sozinha. Não devia estar ali. Não devia se vestir como uma vadia. Ela procurou.” Eu vou mais longe: conheço alguns argumentos morais, religiosos, sociológicos e antropológicos capazes de endossar essa opinião. Mas não vou elencá-los. Tenho mais o que fazer.

Sim, o estupro é indefensável. Estupradores são indefensáveis. Pessoas decentes, pessoas de bem, ficam chocadas quando ouvem “argumentos” que transferem para a vítima a culpa de ter sido estuprada. E é chocante mesmo. Que tipo de “raciocínio” leva uma pessoa a adotar tamanha inversão de valores? O mesmo que leva tanta gente a defender Lula, Dilma, o PT e toda essa quadrilha que estupra o Brasil há treze anos.

Que não reste dúvida quanto ao que penso: fico chocado, perplexo, atônito mesmo de ver uma pessoa, supostamente “de bem”, defender bandidos inveterados cuja culpa é tão flagrante, tão evidente que não deveria mais ser objeto de discussão. Discutir se essa gente praticou crimes ou não faz tanto sentido quanto perguntar de quem é a culpa de um estupro. Defendê-los porque houve outros antes deles é como defender um bando de estupradores porque estes não inventaram o estupro. Exigir a impunidade deles porque não são os únicos corruptos em atividade é como dizer que só se pode prender um estuprador se forem presos, ao mesmo tempo e de uma vez, todos os outros. Alegar avanços sociais pra absolver Lula e sua gangue é como defender um estuprador porque ele dirige uma ONG benfeitora da “comunidade”. Acusar imprensa, polícia, ministério público e justiça de perseguir o PT e seu governo é como exigir que notórios estupradores sejam deixados em paz a menos que se achem almas puras e imaculadas para testemunhar contra eles.

Eu sei muito bem que não faltam intelectuais, artistas, jornalistas, cientistas políticos, filósofos e o diabo a quatro recheados de argumentos contra o que acabei de dizer. Isso não me comove. Não faltam livros, reportagens, artigos, documentários, vídeos e testemunhos dedicados a defender quaisquer ideias imagináveis. Isso não as torna verdadeiras. Pessoas “inteligentes” são capazes dos malabarismos retóricos mais rocambolescos pra defender suas ideias. A intenção clara, nesses casos, é confundir, pra que ninguém saiba direito o que pensar.

Mas não é preciso ficar refém da confusão. Pra não se perder nesse cipoal de “narrativas”, palavrinha cara às esquerdas focaultianas, basta ter claros alguns princípios. Um deles: a culpa de um estupro não é da vítima; é do estuprador. Outro: a culpa do amontoado de crimes que o PT cometeu ao longo de todos esses anos não é das vítimas desses crimes; não é dos cidadãos que querem ver essa gente fora do governo e, de preferência, na cadeia; a culpa é deles.

Que os culpados paguem.

Destaque

Todas as famílias da Terra

Grandes foram as civilizações da Mesopotâmia: Suméria, Acádia, Assíria, Babilônia; imortais, os seus nomes: Gilgamés, Sargão, Hamurábi, Assu...