
My rating: 5 of 5 stars
View all my reviews
Corria o ano de 2004. O presidente americano era George W. Bush, que invadira o Iraque havia um ano, para desgosto do mundo e a reprovação mordaz dos franceses. Fiel à sua tradição de ambientar suas histórias no mundo "real", a Marvel incluiu Bush nas páginas de Os Supremos (uma espécie de Vingadores com upgrade). Participação breve, mas relevante. A certa altura, o Capitão América, líder e símbolo maior da equipe, diz algo que assombraria o mundo, dentro e fora das páginas da HQ. Não posso garantir, tantos anos faz, mas acho que bolei de rir. Fui mais um de milhões. Os franceses, mesmo os fãs da Marvel, e dos Supremos em particular, não ficaram muito contentes.

View all my reviews
Corta pra 2020. Lendo o livro espetacular de Max Hastings, que você vê aqui ao lado, chego ao fim do terceiro capítulo, que narra a queda da França. Descido o pano desse misto de tragédia e farsa, um pensamento me persegue sem trégua, compelindo-me a compartilhá-lo: o arroubo verbal de Steve Rogers, coberto de sangue como estava, era o desafogo, adiado por sessenta e quatro anos, de um homem também coberto de razão.