Blog destinado a qualquer assunto que possa despertar o interesse de mentes curiosas, tendo Pedro Abelardo (1079 a 1142 d.C.) como patrono e inspirador. Ah, e dedicado a Heloísa, claro.
sábado, 8 de outubro de 2022
Todas as famílias da Terra
domingo, 22 de maio de 2022
Completar a corrida — Carruagens de Fogo
Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. — 2 Timóteo 4:7
"Cada um corre do seu jeito. E de onde vem o poder para chegar ao fim da corrida? Vem de dentro. Jesus disse: 'Eis que o Reino de Deus está dentro de vós. Se de todo o vosso coração me buscardes verdadeiramente, certamente me encontrareis.' Se você se comprometer com o amor de Cristo, então você correrá com retidão." — Eric Liddell
RIP Vangelis.
sexta-feira, 20 de maio de 2022
"Deus primeiro que o rei!" — Carruagens de Fogo
O filme Carruagens de Fogo conta a história de dois heróis britânicos: Harold Abrahams, judeu para quem correr era o meio de se afirmar numa Inglaterra onde o antissemitismo ainda prevalecia; e Eric Liddell, missionário e atleta escocês para quem correr era um modo de glorificar a Deus.
O nome do filme inspira-se num poema que faz alusão a 2 Reis 2:11 e, especialmente, a 2 Reis 6:17:
Então Eliseu orou: "Ó Senhor, abre os olhos dele, para que veja". O Senhor abriu os olhos do servo, e ele viu as colinas ao redor de Eliseu cheias de cavalos e carruagens de fogo.
A história em si é magnífica, mas é impossível acreditar que ela seria tão superlativa se não contasse com a inigualável trilha sonora composta por Vangelis, aliás também vencedora do Oscar® em sua categoria.
Quem viu não esquece. Quem ouviu, menos ainda.
RIP Vangelis.
sábado, 26 de fevereiro de 2022
Meia dúzia de homens bons
Men full of compassion, who laugh and love and cry
Men who'll face eternity and aren't afraid to die
Men who'll fight for freedom and honor once again
He just needs a few good men.
Em junho de 2005, Marcus Luttrell e mais três colegas das forças especiais dos Estados Unidos estavam numa montanha do Afeganistão, tentando confirmar a presença de um líder talibã numa aldeia logo abaixo, quando foram descobertos por três pastores de cabras. O que fazer? Matar três pessoas inocentes era errado, mas, se aqueles pastores ficassem vivos, poderiam denunciá-los ao Talibã. Os soldados preferiram arriscar fazendo a coisa certa, poupando a vida de três prováveis inocentes. Erraram.
Os pastores os denunciaram, como eles temiam, e logo os quatro estavam cercados de inimigos implacáveis. A base de operações, do outro lado da montanha, no Paquistão, estava então sem helicópteros de combate. Os colegas de Marcus Luttrell e sua equipe partiram da base em dois helicópteros de resgate, numa tentativa desesperada de salvar os companheiros. Incapazes de se defender, as duas naves sofreram pesado ataque dos talibãs. Uma foi abatida, matando seus 16 tripulantes; a outra teve de retornar à base para não ter o mesmo fim. No combate, os três companheiros de Luttrell morreram. Luttrell conseguiu fugir.
Perseguido pelo Talibã e às portas de uma morte certa, Luttrell foi encontrado e acolhido pelo morador de outra aldeia. Mais tarde, os aldeões preferiram confrontar o Talibã a faltar com seu dever sagrado de proteger um estrangeiro abrigado sob o teto deles. Um ancião atravessou um vale entre as montanhas para informar a situação aos americanos. Luttrell foi finalmente resgatado. Até hoje, ele e o aldeão que o salvou são amigos.
Não, eu não espero que trezentos bravos liderados por Gideão derrotem o poderio nuclear da Rússia de Putin. Mas enquanto houver no mundo homens como os que arriscaram a vida — e os que a perderam! — para resgatar amigos em apuros; enquanto houver homens como Mohammad Gulab (o aldeão que salvou Luttrell); enquanto houver homens como o próprio Luttrell e sua ínfima equipe, capazes de arriscar a própria vida para fazer o que é certo, abstendo-se de cometer grave injustiça contra um possível inimigo, o Bem manterá firme seus pés sobre a Terra. Deus só precisa de uma meia dúzia de homens bons.
A maior necessidade do mundo é a de homens — homens que se não comprem nem se vendam; homens que, no íntimo da alma, sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus. — Ellen G. White
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