Algumas considerações.
1) Foi golpe?
2) Foi errado?
3) Foi ditadura?
4) O regime militar salvou o Brasil do comunismo?
De certa forma, sim,
embora eu deva fazer aqui uma ressalva: aprendi com um ex-colega de
escola que história contrafactual é uma empreitada essencialmente
perdida, o que ele ilustrava com um ditado: “Se urubu cantasse,
estavam todos na gaiola.”
Dito isso, vamos aos fatos: o Brasil de 1964, bem como toda a América Latina, era palco de uma disputa de vida ou morte entre Estados Unidos e União Soviética. Esta tentava espalhar sua revolução comunista por todo o mundo, com grande sucesso na Europa, Ásia e África. Conquistar a América Latina – e o Brasil em especial – seria praticamente encurralar os Estados Unidos no seu próprio quintal. O Tio Sam não podia aceitar isso de jeito nenhum, e perder o Brasil nessa disputa era perder metade do jogo. Tinha toda razão o embaixador americano que avisou a seu presidente: “Se o Brasil for perdido, não será outra Cuba, mas outra China, em nosso hemisfério ocidental.”
Ocorre que o Brasil caminhava a passos largos na direção de se tornar um vassalo de Moscou, ou de Pequim, tendo seu próprio governo como um dos principais vetores dessa guinada à esquerda socialista de tintas revolucionárias. Somente os patifes e os desonestos fingem não saber que esse caminho tornaria um Brasil um inferno na terra. Aconteceu com todos os países que trilharam esse caminho antes e com todos que o fizeram depois; por que teria sido diferente aqui? Embora os urubus não cantem, e eu não possa – nem ninguém pode – garantir que sem o golpe militar o Brasil se tornaria comunista, é possível dizer que o risco era, sim, bastante grande. E o que eu posso dizer, sem o mínimo medo de errar, é que, se o sonho do socialismo tivesse se realizado aqui, quando acordássemos dele viveríamos o pesadelo de contar mortos não às centenas – como o fez a Comissão da Verdade –, mas aos milhões, como no Vietnã e no Camboja, ou mesmo às dezenas de milhões, tal como ainda se conta na Rússia e na China.
Dito isso, vamos aos fatos: o Brasil de 1964, bem como toda a América Latina, era palco de uma disputa de vida ou morte entre Estados Unidos e União Soviética. Esta tentava espalhar sua revolução comunista por todo o mundo, com grande sucesso na Europa, Ásia e África. Conquistar a América Latina – e o Brasil em especial – seria praticamente encurralar os Estados Unidos no seu próprio quintal. O Tio Sam não podia aceitar isso de jeito nenhum, e perder o Brasil nessa disputa era perder metade do jogo. Tinha toda razão o embaixador americano que avisou a seu presidente: “Se o Brasil for perdido, não será outra Cuba, mas outra China, em nosso hemisfério ocidental.”
Ocorre que o Brasil caminhava a passos largos na direção de se tornar um vassalo de Moscou, ou de Pequim, tendo seu próprio governo como um dos principais vetores dessa guinada à esquerda socialista de tintas revolucionárias. Somente os patifes e os desonestos fingem não saber que esse caminho tornaria um Brasil um inferno na terra. Aconteceu com todos os países que trilharam esse caminho antes e com todos que o fizeram depois; por que teria sido diferente aqui? Embora os urubus não cantem, e eu não possa – nem ninguém pode – garantir que sem o golpe militar o Brasil se tornaria comunista, é possível dizer que o risco era, sim, bastante grande. E o que eu posso dizer, sem o mínimo medo de errar, é que, se o sonho do socialismo tivesse se realizado aqui, quando acordássemos dele viveríamos o pesadelo de contar mortos não às centenas – como o fez a Comissão da Verdade –, mas aos milhões, como no Vietnã e no Camboja, ou mesmo às dezenas de milhões, tal como ainda se conta na Rússia e na China.
E já que falamos de Guerra Fria, se um
esquerdista retardado vier lhe dizer que agentes malvados da CIA
patrocinaram o golpe militar no Brasil, pergunte-lhe se ele sabe por
onde andavam e o que faziam na mesma época os anjinhos da KGB.
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